Clínica Especializada

Oncologia - Hematologia

Dr Celso Massumoto

Especialista

O Dr Celso Massumoto é especialista em Oncologia e Hematologia há mais de 25 Anos.

Médico no Hospital Sírio Libanês, onde ajudou a organizar e implantar o programa de transplante de medula óssea.

Oncologista Especializado

Hematologista Especializado

A Clínica

A Clínica de Hematologia e Oncologia Celso Massumoto aplica as melhores técnicas e conhecimentos científicos em favor dos pacientes oncohematológicos. A clínica é dotada de todo aparato e conforto necessários a um ambiente de análise e tratamento para todos os pacientes

Situada na Rua Dona Adma Jafet 74 conjunto 101 em frente ao Sírio Libanês

A Clínica

A Clínica de Hematologia e Oncologia Celso Massumoto aplica as melhores técnicas e conhecimentos científicos em favor dos pacientes oncohematológicos. A clínica é dotada de todo aparato e conforto necessários a um ambiente de análise e tratamento para todos os pacientes

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Tratamentos e Procedimentos Especializados

O histórico do transplante de medula óssea tem vários aspectos peculiares, desde os estudos iniciais até o seu reconhecimento em 1990 com o Prêmio Nobel de medicina agraciado ao Dr. E. Donnall Thomas. A medula óssea foi inicialmente utilizada para tratar doenças em 1891 por Brown-Sequard numa preparação oral para tratamento de leucemia.

Em 1899, tentou-se injetar intramedularmente a medula para tratamento da anemia aplástica. Entretanto, estes dados iniciais foram refutados por Billings (1894) e Hamilton (1895) que correlacionaram os resultados ao conteúdo de mineral e ferro do material.

Em 1937 Schretzenmayr administrou injeções intramusculares de medula óssea alogênica e autóloga a pacientes portadores de infecções, com algum sucesso.

A primeira utilização intravenosa de medula óssea foi realizada por Osgood em 1939,embora esta via tenha sido desconsiderada por muitos anos. Bernard, em 1944, injetou medula óssea alogênica dentro da cavidade medular e concluiu que os pobres resultados eram decorrentes do fato das células atingirem a grande circulação. Jacobson e Cols (1951), demonstraram que camundongos poderiam se recuperar da irradiação letal se áreas dos fêmures e baço fossem protegidas com chumbo. Posteriormente, Lorenz em 1952 mostrou recuperação hematopoética após infusão de medula em camundongos irradiados.

Após a segunda guerra mundial estimularam-se os estudos com a medula óssea conferindo radioproteção em animais irradiados. Estes estudos foram desencadeados principalmente após a observação dos efeitos sobre a hematopoese com as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. A idéia do transplante de medula óssea foi rapidamente transportada para a clínica para a proteção contra os efeitos mieloablativos da químio e da radioterapia e correção de falências medulares.

Os problemas iniciais foram grandes no início do transplante. No campo do transplante autólogo os desafios eram com a criopreservação da medula e no transplante alogênico, os problemas imunológicos com a rejeição. Em 1961, Friedman padronizou a cultura mista de linfócitos e somente com a caracterização dos antígenos leucocitários humanos (HLA), que o transplante alogênico ganhou maior impulso.

George Mathé foi pioneiro no desenvolvimento do transplante de medula clínico. Em 1958, seis físicos foram expostos acidentalmente a doses de irradiação entre 600 e 1.000 rads. Eles foram tratados com infusão de células da medula óssea alogênica. A recuperação hematopoética foi temporária mas serviu para proteger os pacientes durante o período de aplasia. Mathé ainda foi o primeiro a descrever a doença do enxerto contra-hospedeiro (GVHD) humana. Esta doença acontece devido a diferenças no sistema HLA entre o doador e receptor.

McFarland, em 1961, foi o primeiro a identificar que o condicionamento pré-transplante de medula óssea era importante para a recuperação na nova medula e nos casos de leucemia, para a erradicação do tumor. Estudos posteriores foram elaborados por E. Donnal Thomas com seu grupo em 1957. Ele estudou em cães os efeitos da radiação corporal total e o uso de medicamento especializado na prevenção da doença do enxerto-contra o hospedeiro.

No Brasil, os estudos iniciais foram realizados por Dr. Ricardo Pasquini e seu grupo do Paraná. Este grupo foi o pioneiro no Brasil, e em 1979 realizou o primeiro transplante no Brasil junto com o Dr. Eurípedes Ferreira. Em 1987, Odone e Cols realizaram o primeiro transplante autólogo de medula óssea em criança portadora de tumor sólido no Hospital Sírio-Libanês. Neste mesmo ano o Dr. Drauzio Varella também realizou um transplante de medula óssea em um total de cinco transplantes. Para a realização destes transplantes, utilizou-se um quarto especial com filtro absoluto HEPA e formou-se uma equipe de enfermagem específica para cuidar desses pacientes. Como o número de transplantes não correspondeu à expectativa , o grupo foi desativado.

Em 1993, Dr. Fredericon Dulley e Dr. Celso Massumoto realizam o primeiro transplante alogênico de medula óssea no Hospital Sírio-Libanês. Para tal, utilizaram um quarto comum, sem filtro, devido à desativação do prédio para reformas. A enfermagem que cuidou desses pacientes foi a equipe da Unidade Semi-Intensiva com o apoio das enfermeiras da oncologia, já em treinamento para a formação de um novo grupo.

Em 1994, foi inaugurada a Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital Sírio Libanês, com cinco quartos, todos com filtro absoluto HEPA e com um grupo de enfermagem específico e já treinado. Em 1996, Dr. Dulley e Dr. Massumoto realizaram o primeiro transplante alogênico de medula óssea ambulatorial no Brasil, e segundo se relata, o primeiro da América Latina. O ambulatório que recebeu esses pacientes foi o de quimioterapia do Hospital Sírio-Libanês.

Estudos recentes demonstram que os TMO vêm crescendo exponencialmente ao longo dos últimos 10 ou 15 anos. Em 1990, 5.529 transplantes alogênicos foram registrados pelo International Bone Marrow Transplantation registry (IBMTR).

O número de transplantes autólogos realizados em serviços especializados em transplantes alogênicos foi de 5.154 no mesmo ano. Assim, mais de 10.600 pacientes experimentaram os benefícios dos transplantes de medula óssea em 1990, um número que aumenta em 2.000 pacientes em média a cada ano. Esses transplantes são realizados em cerca de 350 instituições e serviços especializados, dos quais apenas 16 são capazes de realizar mais de 50 transplantes-ano (1990). Entre os quais, o Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, a Fundação Pró-Sangue / Hemocentro, o Instituto Nacional do Câncer e o Instituto do Cancer Amaral de Carvalho em Jaú. É importante mencionar este fato dada a correlação observada entre o tamanho dos serviços em que o transplante é realizado e sua probabilidade de sucesso.

Estudos do IBMTR demonstram que no caso de transplantes para tratamento precoce da leucemia, a taxa de sucesso é significativamente maior em serviços capazes de realizar cinco ou mais transplantes por ano.

 

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Leucemia, trata-se de um tipo de câncer que tem seu começo na medula óssea. Os glóbulos brancos passam a se reproduzir de forma desordenada provocando os sinais e sintomas da doença.

 
Leucemia Tem cura?
Sim, Há cura para a LeucemiaAlém de em muitos casos a cura ocorre através de transplante de medula óssea, a quimioterapia e redioterapia podem contribuir para a cura. Novos medicamentos dirigidos para os genes da leucemia estão aumentando as taxas de resposta ao tratamento.
 

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A Genética Molecular
 
A análise citogenética é empregada para estabelecer o manejo clínico dos pacientes com leucemia mielóide aguda. Este exame categorizava os pacientes em três grupos:

favorável, intermediário e adverso. Com o desenvolvimento da genética molecular está sendo possível decifrar a heterogeneidade das leucemias agudas. A causa é decorrente de alterações em alguns genes. Considera-se que uma pessoa tem a doença quando os blastos já constituem pelo menos 20% do total das células medulares. Esta célula cancerígena, álias, se multiplica rapidamente e aos poucos ocupa todo o espaço no interior dos ossos. O resultado é que os leucócitos e plaquetas, responsáveis pela imunidade e coagulação do sangue, não são produzidos e o paciente apresenta tanto infecções como hemorragia de gravidade variável. Nas situações extremas, o doente pode ir a óbito.

A doença é diagnosticada com um exame de aspirado de medula óssea ( mielograma) a partir de um osso do esterno ou da bacia. Neste exame detecta-se as células blásticas e após análise por um computador (imunofenotipagem) define-se a origem das células: linfoide ou mielóide.

Para a escolha do tratamento é importante descobrir quais genes do paciente estão alterados. Pessoas que apresentam mutação simples no gene NPM1 e não no FLT3 e no CEBPA, podem ser curadas apenas com quimioterapia. Já aquelas cuja alteração é apenas no FLT3-ITD tem o pior prognóstico e, além da quimioterapia terão de fazer também o transplante de medula óssea doada por um parente ou de banco de medula. O mesmo vale para as que não tem alteração em nenhum dos três.

Estudo recente demonstra que a presença desses genes em mais de 5% na amostra de medula óssea do dia 28 após início de tratamento é um fator de risco para a recidiva da leucemia. Evidente que mais estudos são necessários para definir o papel dos genes na leucemia mieloide aguda.

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Leucemia Mielóide Crônica, trata-se de um tipo de câncer que tem seu começo na medula óssea.
 
Leucemia Mielóide Crônica Tem cura?

Sim, Há cura para a Leucemia Mielóide Crônica. Os chamados inibidores da tirosina quinase, são uma grande opção que a  revolução da ciência , tornaram-se o tratamento padrão para este tipo de leucemia. Conhecidos também como terapia alvo, eles apresentam resultados cada vez mais promissores, porque combatem apenas as células doentes e proporcionam uma vida normal aos pacientes, com poucos efeitos colaterais . Em alguns casos até sem efeito colateral . Nesta doença o transplante de medula óssea, ainda é uma opção de tratamento.

 

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NOVIDADES NO TRATAMENTO DE LINFOMAS

by dr. Celso Massumoto

Linfócitos são células especializadas do sistema imunológico responsáveis pela produção de anticorpos (linfócitos B), pelo controle do sistema imunológico e pelo ataque direto a células doentes/infectadas (linfócitos T e NK). Estas células podem multiplicar-se normalmente frente a estímulos infecciosos ou inflamatórios, provocando aumento reacional de órgãos do sistema linfático, como os linfonodos, amígdalas e baço. Entretanto, o organismo dispõe de mecanismos de autocontrole e, cessado o estímulo, estes órgãos tendem a regredir, voltando ao seu tamanho original. Quando estas células sofrem dano em seu material genético e perdem este autocontrole, podem multiplicar-se desordenadamente, podendo formar tumorações nestes órgãos e infiltrações em outros órgãos fora do sistema linfático (extranodais), caracterizando a doença denominada linfoma.( com mais de 30 subtipos com características distintas).

Os linfomas podem ser classificados em dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH).

O LH é caracterizado pela presença de células tumorais grandes, multinucleadas com nucléolos grandes, denominadas de “células de Reed Sternberg”. O LH corresponde a 30% de todos os linfomas. Caracteriza-se por disseminação tendendo a obedecer a grupos de linfonodos contíguos sucessivos. Apresenta predomínio por comprometimento de grupos de linfonodos com localização acima do diafragma (músculo que separa o tórax do abdome). É o tumor que mais progrediu em termo de cura com o avanço do tratamento quimioterápico e radioterápico nas últimas quatro décadas.

O LNH é a 6ª causa mais freqüente de câncer. O LNH caracteriza-se por padrão de disseminação não-contíguo, sendo frequentemente diagnosticado como “doença disseminada”. Apresenta freqüente envolvimento de órgãos extranodais e menos curabilidade quando comparado ao LH, sendo em torno de 40% – 50% dos casos. O LNH pode ser classificado quanto ao comportamento clínico em indolente ou agressivo.

O LNH indolente costuma apresentar crescimento lento e progressivo, geralmente sem maior comprometimento do estado geral, permitindo uma conduta expectante até o surgimento de massas tumorais grandes e compressivas, sintomas gerais como febre, sudorese noturna e perda, além de anemia e plaquetopenia. Por apresentar crescimento lento, as células tumorais são menos suscetíveis à quimioterapia e, por conseguinte, apresenta menor curabilidade ao tratamento.

O LNH agressivo geralmente apresenta tumoração de crescimento rápido, frequentemente associado a comprometimento do estado geral, com possibilidade de óbito em semanas a meses se não tratado rapidamente. Por apresentar multiplicação rápida, as células tumorais são mais suscetíveis ao tratamento quimioterápico, e, por conseguinte, costuma apresentar maior curabilidade em relação ao LNH indolente. Os principais representantes do grupo de alto grau são: LNH difuso de grandes células, LNH linfoblástico e LNH Burkitt.

O estadiamento é realizado com base em dados clínicos, exames de imagem (tomografia, ressonância magnética) com ou sem avaliação funcional por medicina nuclear (cintilografia, PET-FDG) e biópsia de medula óssea. Tanto o LH como o LNH são estadiados de forma semelhante utilizando-se a classificação de Ann Arbor, que utiliza a localização de sítios ganglionares .

Tratamento


A quimioterapia refere-se a um tratamento realizado com remédios isolados ou em associação, que atuam em diferentes fases da divisão celular ou síntese de proteínas essenciais. O intuito é o de destruir as células tumorais ou impedir o seu crescimento/multiplicação levando à remissão da doença completa (ausência de qualquer sinal/sintoma da doença). Apresentam a desvantagem de não ter ação específica contra a célula tumoral, oferecendo, consequentemente, toxicidade às células do nosso organismo, que normalmente multiplicam-se rapidamente, como as do tubo digestivo, folículo piloso, medula óssea.

Radioterapia


A radioterapia é uma modalidade de tratamento que utiliza radiações ionizantes através de fonte externa ou interna para a destruição ou diminuição do crescimento das células tumorais. A radiação afeta o material genético das células tumorais atingindo diretamente o mecanismo de divisão celular. Pode ser utilizada isoladamente ou associada à quimioterapia. Apesar do planejamento cuidadoso, a radiação pode atingir tecidos adjacentes, causando efeitos adversos como queimaduras de pele, boca seca, feridas na boca (mucosite), dificuldade de deglutição, náuseas, diarréia, dor para urinar, diminuição das células sanguíneas, dependendo da área irradiada.

Transplante de Medula Óssea


Outra modalidade terapêutica é o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), que utiliza quimioterapia em altas doses, combinadas ou não à radioterapia com o intuito de intensificação do tratamento para eliminação de células tumorais. No transplante autólogo, as CTH são previamente coletadas por aférese, após estímulo adequado com fator de crescimento de colônia de granulócitos. Se não conseguir com esse método, realiza-se punção e aspiração de medula óssea em centro cirúrgico. Em seguida, estas células são processadas e criopreservadas (congeladas). Após quimioterapia em alta dose (com ou sem radioterapia) são reinfundidas para repor as células destruídas da medula óssea e retomar a produção de células sanguíneas. No transplante alogênico, o procedimento é semelhante, porém as CTH são coletadas de doador sadio compatível para os testes de HLA. Em geral, oferece maior risco de complicações do que no transplante autólogo pela possibilidade de desenvolvimento da doença do enxerto contra hosspedeiro (DECH).

O transplante costuma ser utilizado em pacientes com LH e LNH agressivo, em casos de recidiva ou refratariedade, LNH agressivo com IPI de alto risco (pela alta possibilidade de recidiva), LNH agressivo transformado de LNH indolente, e em casos selecionados de LNH indolente em pacientes jovens. Um dos maiores avanços no tratamento de linfoma não-Hodgkin nos últimos anos foi o desenvolvimento dos anticorpos monoclonais, uma forma de imunoterapia. Os anticorpos monoclonais são substâncias desenvolvidas com ação específica direcionada contra os marcadores das células tumorais, tendo efeito semelhante a uma “arma teleguiada”quando comparada à quimioterapia convencional conhecida como “bomba com efeito de massa”. Quando ligados aos antígenos específicos, podem provocar um processo de autodestruição, conhecido como apoptose ou também podem funcionar como sinalizadores para o ataque e destruição por outras células do sistema imunológico, e pelo chamado sistema de complemento, cuja ação culmina com a perfuração da membrana celular e destruição da célula tumoral. Os anticorpos monoclonais apresentam a vantagem de serem altamente eficazes com mínima toxicidade às outras células do organismo. O rituximabe, foi o primeiro anticorpo monoclonal desenvolvido para o tratamento do câncer, dirigido contra o marcador CD20 encontrados nos linfócitos B, aumentando a curabilidade em linfomas agressivos e o tempo de remissão nos linfomas indolentes. Em geral é administrado em combinação com a quimioterapia, porém também pode ser aplicado isoladamente em intervalos semanais ou a cada três meses. O anticorpo monoclonal pode também ser associado a átomos radioativos, para direcionamento da radiação diretamente para as células tumorais, sem necessitar de fonte externa de radiação (radioimunoterapia).

Proteasomas são estruturas presentes dentro da célula, responsáveis pela degradação de proteínas envolvidas em vários mecanismos de controle das células, inclusive a apoptose (morte celular programada).

Em relação ao linfoma de Hodgkin, um novo medicamento foi aprovado no final de 2014: O medicamento dotado de baixa toxicidade é indicada para pacientes que falharam a um primeiro tratamento ou para pacientes que recidivaram após o transplante autólogo de medula óssea.

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NOVA TÉCNICA UTILIZADA PARA RASTREAR CÂNCER PRECOCEMENTE

O campo da ciência trabalha incansavelmente para descobrir técnicas que identifiquem com eficiência e precocemente, diversos tipos de câncer e com isso direcionar os melhores tratamentos. Uma dessas descobertas é a biópsia líquida, recolhida por meio do sangue, urina e saliva, que contém fragmentos de DNA dos tumores.

Tenho estudado a técnica na área da onco-hematologia e constatado a eficácia que o exame proporciona na identificação do DNA do tumor pelo sangue, possibilitando perceber a mutação, caso tenha, e desta forma conduzir da melhor forma a medicação indicada para cada situação.

Por meio da coleta de sangue se consegue, de uma forma mais refinada, colher informações primordiais para detectar as células tumorais e identificar as características da doença. Com a biópsia líquida, forma menos invasiva de exame, podemos descobrir por meio da análise do sangue informações valiosas para combater a doença.

A outra aplicação importante desse tipo de biópsia é no período de pós-operatório, pois é possível acompanhar modificações no DNA do tumor com maior agilidade, já que é primordial para o sucesso do tratamento a detecção precoce de mudanças.

A técnica colabora na eficácia do tratamento, além de ser menos incômodo ao paciente e é por isso que comemoramos tanto descobertas como essas, pois buscamos sempre as melhores técnicas e conhecimentos científicos em favor dos pacientes onco-hematológicos.

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Podemos acompanhar todas as áreas da saúde trabalhando em conjunto para tratamento de pacientes com doenças graves como, por exemplo, o câncer.

Profissionais da área cada vez mais se unem para tornar os protocolos mais assertivos. Lembrando que as equipes multidisciplinares, em qualquer segmento profissional, costumam oferecer resultados mais satisfatórios e na medicina não poderia ser diferente. Na onco-hematologia, nos reunimos para determinar o que cada um vai direcionar para o paciente dentro do tratamento. A equipe tem onco-hemalogistas, psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros, juntando forças para o sucesso do tratamento.

No Hospital 9 de Julho, onde coordeno o Departamento de Transplante de Medula Óssea, temos até chef de cozinha que elabora o menu para os pacientes internados, já que geralmente esses pacientes têm dificuldades de se alimentar e queremos tornar as internações o menos desconfortável possível. Cada campo tem a sua importância dentro dos procedimentos médicos, por isso juntos conseguimos avaliar nossos pacientes, tratando cada um de forma única, como indivíduo. Reunir aspectos físicos, psíquicos e nutricionais é o caminho para o sucesso de um tratamento e por este motivo, a importância de uma assistência multidisciplinar bem alinhada.

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A neutropenia é caracterizada quando o paciente apresenta < 1.500 segmentados/mm3. Geralmente, a neutropenia, em oncologia, está associada ao uso de agentes quimioterápicos e/ou ao uso de radioterapia. O grau depende do agente quimioterápico utilizado assim como de sua dose.

O transplante de medula óssea (TMO) é uma estratégia terapêutica empregada no tratamento de alguns tumores sólidos e de neoplasias hematológicas. Os regimes de condicionamento utilizados costuma causar neutropenia severa e prolongada, situação que predispõe os pacientes a alto risco de infecções bacterianas e fúngicas. A mucosite oral é freqüente e ocorre em graus variáveis na dependência de vários fatores.

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A Síndrome Mielodisplásica (SMD) é considerada, atualmente, a neoplasia hematológica de maior incidência global e isto deve-se a fenômeno de envelhecimento da população mundial e ao emprego de esquemas quimioterápicos cada vez mais intensivos no tratamento de tumores sólidos.

Alterações Moleculares em SMD

Síndrome Mielodisplásica é uma doença clonal, mais comumente encontrada em pacientes idosos, caracterizada por citopenias no sangue periférico e por risco de transformação em leucemia aguda em 20% a 30% dos pacientes. Sabe-se que as alterações cromossômicas são os principais fatores preditores desta transformação. Alguns genes têm sido estudados, como o AML1, P15 e FLT3.

O gene AML1

É um gene com papel fundamental no desenvolvimento da hematopoese.

O gene P15 – CDKN2B

É considerado um gene supressor tumoral com atividade inibitória sobre a ciclina dependente de quinase-4.

O gene FLT3

O gene pertence à família dos receptores de tirosinoquinase classe III, sendo o gene mais frequentemente mutado em leucemia mielóide aguda (20%-30%).

Tratamento

O tratamento da SMD tem evoluído nos últimos anos com o surgimento de algumas novos medicamentos

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Mieloma é um tumor maligno que se desenvolve nas células plasmáticas, ou plasmócitos, glóbulos brancos produzidos na medula óssea grande de subtipos de linfomas.  O crescimento desordenado das células do mieloma pode afetar a medula óssea e provocar transtornos como por exemplo o aumento da quantidade do plasma e da viscosidade do sangue, lesões líticas (que acomete os ossos), insuficiência renal e mau funcionamento do sistema imunológico. A velocidade de evolução define tanto o tipo como o tratamento proposto. Por isso é imperativo buscar o especialista o mais rápido possível 

Alguns Sintomas da Doença
  •  anemia, cansaço, fraqueza, palidez (o crescimento excessivo de plasmócitos defeituosos na medula óssea impede que ela produza os componentes saudáveis do sangue;
  •  hipercalcemia, ou seja, níveis elevados de cálcio no sangue decorrente da reabsorção óssea provocada pelo acúmulo de células do mieloma;
  •  dores ósseas, especialmente no peito, nas costelas e nas costas;
  •  fraturas ósseas espontâneas ;
  •  insuficiência renal;
  •  fraqueza e entorpecimento dos braços e das pernas;
  •  perda de apetite e de peso;
  •  confusão mental;
  •  predisposição a infecções (as células plasmáticas defeituosas comprometem o sistema de defesa do organismo, o que favorece a gravidade e recorrência de infecções

Mieloma Múltiplo pode ter elevada taxa de sobre vida . Porém para ter êxito no tratamento, a velocidade em que o paciente busca ajuda médica é um dos principais fatores 

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Trombocitopenia Imune Primária – PTI É uma doença das células conhecidas como plaquetas. Embora não seja considerada uma doença cancerígena, o impacto dos sintomas na saúde bem como na qualidade de vida do paciente podem ser bastante perturbadores caso ele não proceda com o tratamento adequado. A forma de apresentação define tanto o tipo como o tratamento proposto. Por isso é imprescindível buscar o especialista o mais rápido possível

Alguns Sintomas da Doença
  •  Presença de hematomas e petéquias também conhecidas como púrpura (pontinhos vermelhos resultantes da ruptura de pequenos vasos sob a pele) que geralmente ocorrem nas pernas e que não tenham sido causados por batidas, machucados ou traumas
  •  Grande fluxo menstrual
  •  Sangramento frequente nas gengivas e mucosas nasais
  •  Presença de Sangue nas fezes ou urina

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HEMORRAGIAS 

DIVERSAS CAUSAS PODEM ACARRETAR HEMORRAGIAS, UMA DELAS É A DOENÇA DE VON WILLEBRAND 

TROMBOSE

ENTUPIMENTO DE UMA ARTÉRIA OU VEIA QUE PODE SER CAUSADO POR UM COAGULO OU FATORES PRÓPRIOS DO PACIENTE (TROMBOFILIA)

TRATAMENTO

NA DOENÇA DE VON WILLEBRAND SE TRATA COM REPOSIÇÃO DE FATOR OU USO DE MEDICAMENTOS COM BOAS RESPOSTAS NA MAIORIA DOS PACIENTES

TROMBOSE SE TRATA COM USO DE ANTI COAGULANTES . A GRAVIDADE DEPENDE DO TEMPO PARA SE FAZER O DIAGNÓSTICO

ANEMIA FERROPRIVA

tRATA-SE DA DEFICIÊNCIA DE FERRO 

 

ANEMIA FALCIFORME

oCORRE EM PESSOAS AFRODESCENDENTE E EVOLUI COM DORES ÓSSEAS

 

tALASSEMIA

OCORRE EM PESSOAS DE ORIGEM EUROPÉIA E COM ANEMIA CRÔNICA

O TRATAMENTO DA ANEMIA FERRROPRIVA SE FAZ COM REPOSIÇÃO DE FERRO E CONTROLE DA PERDA PELO ORGANISMO

ANEMIA FALCIFORME E TALASSEMIA- NÃO TEM CURA PORÉM HÁ CONTROLE COM MEDICAMENTOS. EM INVESTIGAÇÃO O TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSSEA.

 

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Conheça Seu Médico

Dr Celso Massumoto

CRM 48.392

Hematologista e Diretor Clínico da Oncocenter.

Mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), 1988.

Doutor pela (FMUSP), 1993.

Experiência no Exterior: Hematology Fellow at the Fred Hutchinson Cancer Research Center Seattle – USA, 1990- 1992.

Possui graduação em medicina pelo Centro de Ciências Médicas e Biológicas de Sorocaba / PUC em 1983,

Residência Médica em Clínica Médica na mesma instituição em 1984 

Residência Médica em Hematologia na FMUSP em 1986


Atuação

Tem se dedicado junto com a sua esposa, Sally Mizukami, no estabelecimento de padronização de técnicas em criopreservação de células-tronco periféricas, de medula óssea e de cordão umbilical.

O casal publicou junto a outros dois autores o livro: Células-tronco: da coleta aos Protocolos terapêuticos.

Atualmente dedica parte de suas pesquisas no campo da imunomodulação pós-transplante e recebeu verbas através da FAPESP para estudar a utilidade de infundir células ativadas imunologicamente ao momento do transplante autólogo.

Ainda no campo científico, relatou um fenômeno conhecido como GVHD em receptores de transplante autólogo após utilização da(IL-2).

No Campo assistencial tem trabalhado para divulgar o uso do transplante ambulatorial de medula óssea na tentativa de reduzir custos e manter a mesma qualidade, de modo que mais pacientes possam ter acesso a este importante tratamento.

Clínica Especializada em Oncologia e Hematologia

Dr Celso Massumoto

Larga Experiência em tratamentos utilizando Métodos Avançados de Padrões Internacionais.

Horário

de Segunda a Sexta-Feira das 9:00 às 18:00

Estamos Aqui

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Phone:+55 11 97498-0162
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